Enredo económico

No nosso país existem unidades de cuidados paliativos que são públicas e outras que pertencem ao sector privado. O que têm em comum é que ambas recebem e tratam doentes em cuidados paliativos. A sua estrutura é semelhante. Assim como o modo de funcionamento e equipa.
Quanto a diferenças significativas destacam-se:


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Sector público – os doentes não pagam para usufruir dos cuidados paliativos nestas unidades. Do estado recebem uma quantia de cerca de 109.90 euros por dia e por doente. Este montante serve para cobrir os custos humanos, fármacos, pensos etc.. Segundo profissionais da área é a quantia indicada. Não é exagerada, mas também não é inferior ao necessário. Esta resulta de estudos realizados e da observação do funcionamento dos cuidados paliativos nos outros países. A Unidade de Cuidados Paliativos do Médio- Tejo, Hospital Nossa Senhora da Graça, Tomar, pertence ao sector público. Quando o número de camas ocupado é igual ou superior a 85% durante um mês a unidade recebe como que uma “recompensa”. É-lhe atribuído um montante por parte do Estado.

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Sector privado – neste os doentes pagam uma quantia para poderem usufruir dos cuidados paliativos nessas unidades. O Hospital Residencial do Mar (H.M.R.) é um hospital privado e por isso, cada doente em cuidados paliativos paga, por dia, 150 a 200 euros. é notório que não é uma quantia ao alcance de todos. Muitas vezes, o doente passa na unidade apenas alguns dias pois a família não tem posses para mais.